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As pessoas lhe entendem? Descubra 9 correções para problemas de comunicação

Existem muitos comportamentos que incomodam e prejudicam a vida das pessoas, um deles é o de comunicação, então me diga, as pessoas lhe entendem? Descubra 9 correções para problemas de comunicação. O efeito das atitudes negativas é um enorme desgaste emocional, um escoamento de energia que envolve e desgasta a todos ao redor. Não saber se relacionar, causa um decaimento desnecessário da saúde, tempo e dinheiro. Infelizmente, sem perceber, os comportamentos negativos e tóxicos acabam resultando em perda da qualidade de vida.

As pessoas lhe entendem? Descubra 9 correções para problemas de comunicação

Nós tratamos “o outro” conforme as crenças que assimilamos e construímos ao longo da vida, da mesma forma que, somos tratados do jeito que permitimos. É uma questão que se resolve envolvendo percepção, flexibilidade e empatia.

Acredito que identificar o que nos faz mal é essencial para qualquer tipo de mudança e transformação pessoal. As pessoas mais felizes são as que souberam, de alguma forma, aumentar o autoconhecimento e expandiram a própria inteligência emocional. Se você tem aspirações e deseja realizar seus sonhos, é bom saber que ter competência emocional é o oxigênio de toda transformação.

Feedback

Na prática, tentando dar o nosso melhor, nem sempre percebemos se nossos comportamentos são positivos ou negativos, porém é fácil sentir quando o que fazemos não gera os resultados que esperávamos na vida - O que aconteceu com ele para ser tão agressivo comigo? Por quê me sinto ignorado, como se não tivessem valor os meus comentários? Não entendo, dou o meu melhor e recebo patadas? - estes comportamentos do ambiente, são os feedbacks negativos que recebemos em troca quando nos relacionamos.

Nem sempre há abertura, estrutura emocional, confiança e intimidade para se suportar “ouvir” as verdades. Mas uma coisa é certa, o ambiente, ou seja, as pessoas que convivemos são como espelhos, refletem o que projetamos: Somos tratados como nós próprios nos tratamos e como lidamos com o outro. Então como ter resultados melhores em tudo que fazemos na nossa vida? A resposta está na forma de expressar as nossas emoções e, saber comunicar-se é essencial para o sucesso na troca de opiniões, sentimentos, argumentos e até na capacidade de influenciar e desmascarar um discurso.

O processo de comunicação tem como influência:
Expressão corporal: 55%
Tom de voz: 38%
Conteúdo das palavras: 7%

A voz e a expressão corporal são fundamentais na gestão da comunicação.

Nossa forma de se comunicar mostra quais padrões internos precisam ser transformados e melhorados, para sermos mais realizados e felizes. É possível crescer neste processo de transformação sozinho, mas quando as transformações não evoluem, entram em cena os que sabem ajudar e transformar as pessoas, os profissionais da área da saúde emocional. Eu sempre digo que, não adianta a gente querer ajudar o outro a mudar, ele também tem que querer, de verdade.

As pessoas lhe entendem? Descubra 9 correções para problemas de comunicação

1 - BAIXA AUTOESTIMA
Como identificar: São pessoas que dependem de algo externo (tem que ter para mostrar que é) para se sentirem fortes, seja o que usam ou possuem e, até mesmo, ficam prisioneiros de uma aparência “que vende bem”. O julgamento alheio representa a totalidade do próprio julgamento e a autoavaliação é bem frágil. Vivem em função de idealizações fantasiosas (constroem “castelos” ) e são pouco conscientes de quem realmente são. Por isso são insatisfeitos, infelizes e queixosos (reclamam demais). O “eu sou” é sufocado pelo “eu tenho que ser”.
O que podem causar: As relações são afetadas pela insegurança, medo de perder e de não manter, ciúmes, controle, dependência, achismos, cobranças e até obsessões, manias.
O que fazer: É preciso tomar consciência da verdadeira realidade e se libertar para ser “o eu mesmo”. Estas pessoas vivem e perseguem a vida idealizada e que foi vendida a elas. Por exemplo, vivem o sonho dos pais, da família, da sociedade (a vida das revistas e comerciais) , e deixam de ser elas mesmas. O resultado é péssimo julgamento de si mesmo, pois o juiz interior delas as massacram e a criança interior está sempre pedindo mais.

2 - DESCONTROLADOS EMOCIONALMENTE
Como identificar: São pessoas que vão do A ao Z exageradamente; gritam, falam alto, dão gargalhadas onde caberia um sorriso, fazem drama e choram onde não era para tanto, se movimentam de forma descompensada (derrubam e quebram tudo facilmente) por não saberem medir a força que aplicam.
O que podem causar: A presença delas causa estresse aos demais, pois instigam preocupações, ansiedade, medos e necessidades desnecessárias, gerando conflitos e problemas nos relacionamentos como, climas de brigas, confrontos, competição. As pessoas costumam se sentir manipuladas, cobradas e esgotadas devido ao estresse gerado por estas pessoas descompensadas.
O que fazer: Procure se blindar dessa pessoa cheia de obsessões, medos e inseguranças. A terapia só vai funcionar para estas pessoas quando perceberem que os outros se afastam dela e realmente desejar mudar; do contrário, acabam sozinhas e pacientes de psiquiatras, com drogas para dormir, bipolaridade, depressão, ansiedade e outros distúrbios psicológicos.

3 - RESISTENTES
Como identificar: São pessoas com muitos apegos e medos de sair da zona de conforto. Preferem não mudar e sofrem, pois anseiam mudanças na vida, mas não querem mudar nada. Acabam tendo sentimentos de inferioridade, camuflados com uma máscara que está tudo bem ou em comportamentos dominadores.
O que podem causar: Toda resistência gera estagnação e blindagem em alguma esfera na vida, seja afetiva, social, profissional ou financeira, comprometendo a vida conjugal ou em sociedade. Se tornam um peso e um problema que atravanca o progresso e impedem a vinda do “novo” que transforma o que não funciona mais. Alguns podem até camuflar, sendo muito animados e motivadores alheios, mas o peso da vida os torna, na maioria das vezes, com expressão de sofrimento ou de “gente acabada”.
O que fazer: A melhor forma de ajudar “não é dando o peixe e sim ensinado a pescar”. Por exemplo, ao invés de tentar dizer que ele que precisa mudar, faça, mostre que é possível fazer de forma diferente, mostrando que ele também é capaz. Pessoas resistentes precisam de incentivo a vencerem os medos, bloqueios, traumas e sentimentos negativos. Os resistentes precisam de muito amor e validação e paciência.

4 - FOFOQUEIROS
Como identificar: São pessoas que semeiam dúvidas nos outros, num movimento consciente ou inconscientemente, sempre com um objetivo que pode ser de boa intenção ou interesse próprio. É o famoso “leva e traz”. As vezes é um boca solta que não sabe guardar segredos, mostrando que ele sabe das coisas. As vezes ocorre em tentativa de controle e manipulação ou, por fraqueza e falta de firmeza, em esperança e tentativa que os outros sabendo, façam ou se resolva, o que ele não sabe resolver. Nem sempre tudo é maldade.
O que podem causar: Criam situações difíceis e colocam as pessoas em saia justa. Causam separações, pois sempre estimulam julgamentos onde um é o certo (bom) e o outro é o errado (mau) e exclusões ( rejeição, abandono, demissão). Comprometem o clima do ambiente e o torna pesado e tóxico, desequilibrando os que estão ao redor.
O que fazer: Não conte suas intimidades sem pontuar que “são intimidades”, ou seja, não são públicas para serem espalhadas. Se o comportamento continuar (ele não melhorar) não se exponha mais contando intimidades. Coloque limites, se manifeste quando observar que ele está gerando um clima ruim, de forma a tentar despertar uma conscientização nele deste comportamento negativo. Enfatize que na vida o principal prejudicado é quem é boca solta. Faça a sua parte, mostre que não é omisso ao que é incorreto e, se perceber que não consegue efeito, “esfrie” momentaneamente com ele, até que veja uma evolução.

5 - GRUDENTOS E PEGAJOSOS
Como identificar: São aqueles que pouco a pouco vão se aproximando, com elogios, presentes e ajuda, sem você pedir. Alguns são mais perceptíveis, ligando toda hora, pedindo favores e conselhos e, o seu tempo fica comprometido em dar atenção a esta pessoa. O efeito é a perda de privacidade, gerando irritação, sensação de impotência e perda de energia. Algumas situações, a longo prazo, comprometem a autoestima e quem convive com uma pessoa assim, acaba paralisando a própria vida, comprometendo seus objetivos, resultando em depressão e ansiedade.
O que podem causar: desgaste psicológico, emocional, físico, paralização e declínio financeiro.
O que fazer: Não deixe de ser você para carregar alguém no colo, ou seja, salvá-lo, socorrê-lo de um comportamento cujo padrão é de encontrar alguém para que ele parasite ao redor e consuma o brilho. Esta pessoa precisa sim de ajuda, encaminhe-a a um profissional ou a cerque de grupos de pessoas que o inspirem a curar este padrão. Evite ficar sozinho com ela, em grupo é mais fácil de ela ter a chance de mudar, de se transformar.

6 - CONTROLADORES
Como identificar: São pessoas que têm a necessidade vital de “estar por dentro de tudo”, podem passar uma imagem de liderança, poder e domínio das situações e até de proteção. Costumam ser ciumentos, autoritários, usam da sedução para conseguirem o que querem. Também são conhecidos como co-dependentes, pois precisam sempre de um outro para cuidar, dirigir, orientar e torná-lo dependente de seu “olhar” atento de estar em cima e por dentro de tudo.
O que podem causar: Costuma estar rodeado de relações de ressentimentos, baixa auto-estima, perda do controle sobre a própria vida. A maioria teve uma infância onde foi dado muito poder, tiveram que cuidar de mais velhos, não aceitam e ficam incomodados com os defeitos, as fraquezas dos pais. Têm raiva, mágoa, necessidade de mais carinho e atenção.
O que fazer: Não seja passivos com um controlador, assuma suas responsabilidades sem culpar o outro e a si mesmo, não tenha medo de errar, evite incentivar o controlador a lhe aconselhar, não o encoraje a atitudes controladoras. Ouse arriscar-se a tomar as suas próprias decisões e não caia na armadilha da proteção que trará dependência emocional.

7 - BULLIES (quem faz bulling)
Como identificar: São pessoas que precisam rebaixar o outro para se sentirem maiores, têm raiva dos fracos porque inconscientemente odeiam algo em si mesmos, vivem aparentando ser algo maior do que são, não conseguem sentir o outro nem a si mesmos, tem falta de empatia, são infantilizados, egocêntricos, humilham e podem apelar para violência física. Não tiveram bons exemplos na infância ou correção de condutas negativas, aprenderam a julgar, criticar, humilhar e rebaixar, para esconder as próprias fraquezas e o desamor que sentem.
O que podem causar: Aumentar sentimentos de exclusão nos outros, gerar complexos de inferioridade, rebaixar a autoestima e prejudicar drasticamente a vida de si mesmos e das demais pessoas, os mais desequilibrados chegam à lesões corporais. Não sabem agregar, sabem separar e gerar mais exclusão.
O que fazer: Mesmo sob pedido de desculpas e promessas de que nunca mais farão isso, saiba que você não vai mudá-los. Não discuta, não enfrente. Se você não quer sofrer, ou seja, não é masoquista, então se afaste e corte relações. Ninguém pode crescer ao lado de quem o inferioriza. Deixe que um profissional cuide deste problema e saiba que muitas vezes, grandes melhoras não ocorrem. A pessoa tem que querer mudar e vencer as resistências, que escondem muitas dores.

8 - FRACASSADOS
Como identificar: São pessoas que guardam desde a infância profundos sentimentos de inferioridade, se sentem (inconscientemente) como os últimos, os excluídos e rebaixados, têm comportamentos masoquistas (se envolvem em relações que só aprisionam, trazem o mínimo de alegria ou zero de prazer), se autosabotam, não se importam em ter esmero no que fazem (parecem desleixados), são auto punitivos. No fundo, precisam se sentir amados e valorizados. Podem ser excêntricos e defender questões humanitárias. A reversão de conduta seria parar de culpar (inconscientemente) um ou ambos os pais pela própria vida que tem. Precisam aceitar algo em si num movimento sistêmico. Por serem imaturos, não se permitem fazer sucesso.
O que podem causar: Frustração, sentimento de inferioridade e culpa a cada tentativa em que desejam ardentemente serem úteis e ajudar.
O que fazer: Se não haver resistências, os conselhos serão ouvidos; seja prestativo e amoroso, mas não tenha expectativa; não vão mudar por causa da sua ajuda. É preciso uma terapia comportamental ou sistêmica.

9 - DESLEIXADOS/ MANÍACOS POR LIMPEZA
Como identificar: São os extremos – bagunceiros inveterados, metódicos e perfeccionistas por organização.
O que podem causar: Esta mania, neurose, pode ser irritante a ponto de destruir a relação. Como desejam que seja feita a vontade deles, sua interferência será mais desgastante para você do que do portador destes comportamentos. Ou se aceita ou irá sucumbir.
O que fazer: Se a negociação falhar, de modo a se chegar a um meio termo, a melhor opção e exercitar o desapego, o outro é como ele é. Crie um cantinho especial que lhe traga paz e você possa ser você mesmo.

As pessoas lhe entendem? Descubra 9 correções para problemas de comunicação

Então, você se identificou com algum destes problemas de comunicação? Conseguiu identificar como corrigir? Deixe aqui seu comentário!

Com Carinho, Júlia Blanque

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