Você sabe como se superar?
Você sabe como se superar?
Veja como, através de uma simples “mudança de percepção” acerca de si mesmo, é possível vencer suas próprias crises e problemas.
Ampliando o autoconhecimento, você desperta seus potenciais, tornando-se um vencedor! Você sabia que seus pensamentos e sentimentos são responsáveis pela manifestação de atitudes que conduzem seu destino a vitórias, independentemente dos tombos que acontecem em sua vida?
Você acredita que só você tem problemas
As dificuldades e as rasteiras que acontecem, nas histórias de pessoas das diversas classes sociais, como por exemplo, a pessoa amada que partiu, o acidente que levou um familiar querido, o emprego que se perdeu, o concurso que não passou e o objeto valioso que foi perdido ou tomado, acontecem diariamente a muitas outras pessoas. Os momentos de perdas e de ganhos fazem parte dos desafios normais da própria existência e, como todos nós sabemos, esta alternância de ciclos é inerente à própria natureza e, gostando ou não, se fazem necessárias à manutenção do equilíbrio e à evolução da própria vida.
Todas as experiências que “a vida nos presenteia”, principalmente os tombos que levamos, são lições que colaboram para o amadurecimento e desenvolvimento de diversas esferas existenciais, envolvendo os contextos afetivos, sociais, individuais e profissionais de cada um. Não podemos fugir dos contínuos aprendizados que a vida submete a cada um de nós, surpreendendo com mudanças e riscos, que valem a pena e são necessários ao autoconhecimento.
Quando escolhemos mudar a percepção, confiando que nada é ao acaso e que nunca estamos sozinhos, enfrentamos os desafios de forma centrada, nos tornamos confiantes e jamais desesperados, possibilitando incríveis mudanças: a melhoria na forma de encarar os fatos do cotidiano, com bom senso e flexibilidade; o aperfeiçoamento nos relacionamentos, consigo mesmo e com os outros; a percepção dos pontos negativos e positivos que se possue, para a melhoria e redução de nossas falhas; os processos de autogestão, administração de tempo, objetividade, boa comunicabilidade interpessoal e habilidade nas tomadas de decisão; a percepção das dificuldades pessoais e profissionais que merecem trabalho forte e dedicado para se chegar a algum lugar; o conhecer-se melhor, desenvolvendo a inteligência emocional e outros pontos.
Todos nós podemos tomar atitudes rumo ao desenvolvimento e à superação se estivermos dispostos a observar e mudar os padrões de pensamentos negativos, alimentados pelos medos. Esta positivação dos pensamentos provoca uma verdadeira revolução no destino, pois a única diferença entre o sucesso e o fracasso é a forma como se encara e se percebe os fatos e o mundo ao redor.
Mudando o foco, compreende-se que os problemas e os momentos de mudanças são poderosíssimas alavancas de crescimento e superação! Para algumas pessoas, os tombos parecem ser internalizados de uma forma mais dramática, ocasionando doenças psicossomáticas, abalando e traumatizando, às vezes por uma vida inteira. Para outras, havendo acontecimentos da mesma forma lamentáveis causando também desespero, dor e até raiva, conseguem virar a página rapidamente, parecendo inabaláveis, superando-se e tornando a vida ainda melhor do que se encontrava anteriormente. Por que algumas pessoas conseguem se reerguer e se superar?
Quais são as características das pessoas de sucesso:
Qual é a diferença entre as pessoas que se julgam fracassadas e as que se superam, dando a volta por cima? Por que uns se reerguem, mudam de profissão, se redescobrem como seres mais fortes, encontram novos e melhores amores…enquanto alguns caem no autoabandono, na bebida, perdem a esperança e a vontade de viver, se tornando violentos, destrutivos e piorando a situação? A resposta para essa diferença de reação e direcionamento de atitudes está em acionar a habilidade de autossuperar-se, frente aos embates da vida, reconhecida há poucas décadas por psicólogos e terapeutas como a “resiliência”.
Essa virtude é um dom que todos nós possuímos, em menor ou maior grau, acionando um mecanismo interno de “reação positiva diante dos problemas”. É como uma energia transformadora e realizadora que dinamiza à superação e à vitória; pois o pior inimigo está dentro de nós – as nossas sombras – que precisam ser transformadas. Sem dúvida, existe uma motivação que mantém essas pessoas, batalhadoras e vencedoras, conectadas com sua força interior, despertando a coragem, a vontade de lutar e vencer, reacendendo o amor-próprio, o resgate da fé, a confiança na vida e a aceitação inteligente às mudanças com flexibilidade.
Para algumas pessoas, a forte conexão com a espiritualidade, seja através da meditação ou do reconhecimento dos sinais que a vida emite, direciona às melhores escolhas. O ser humano precisa enxergar a vida de forma mais filantrópica e menos egoística. É saudável rever valores internos, aprendendo a ser imparcial e flexível, posicionando-se no lugar do outro e observando os fatos sob diversos ângulos. O autoconhecimento, sem dúvida, abre caminhos a novos horizontes de percepção.
Uma motivação tem conscientizado as pessoas a reverem pensamentos e atitudes, a serem mais criativas, convivendo melhor consigo mesmas e com as demais pessoas, melhorando o clima organizacional e a produtividade, auxiliando na descoberta dos potenciais internos, de forma a resgatar a felicidade na simplicidade do dia a dia e a encontrarem uma razão para viver…este caminho é o autoconhecimento!
Em meu livro Reencontro com Você e nos treinamentos empresariais que ministro, reforço a necessidade do desenvolvimento da inteligência emocional, a qual caminha de mãos dadas com o refinamento dos pensamentos. Saiba que você pode mudar a sua vida, treinando sua mente a novas formas de pensar, mantendo-se positivo, pois tudo o que você pensa e acredita se torna realidade.
Os campeões são movidos a desafios, e não se abalam: “O campeão fica bravo com a derrota, com a dificuldade, mas levanta a cabeça para pensar no próximo desafio”, afirma Roberto Shinyashiki, psiquiatra, escritor e conferencista.
“Na criatividade está a superação; de outro modo, nós podemos continuar, no máximo, a nos perpetuarmos tal como somos; mas a perpetuação não basta, a menos que você comece a superar a si mesmo. Essa superação só ocorre quando algo do além entra em contato com você. Esse é o ponto de transcendência – superação. E, na superação, o milagre ocorre.” Osho, em Criatividade – Liberando Sua Força Interior.
Segundo a autora e conferencista Louise L. Hay, o começo de toda superação está na mudança. “Quem aprende a transformar experiências e sentimentos negativos em aprendizagens necessárias para reconhecer a abundância e a prosperidade, nunca desiste. Como alguém pode desfrutar do esplêndido sabor da felicidade sem nunca ter provado o amargo gosto da infelicidade?”
Os caminhos da superação e do desenvolvimento pessoal:
Para alcançar a superação, vencendo os mecanismos internos que autossabotam a essência e o destino nos caminhos da autorealização e do sucesso, “é necessário interferir nas engrenagens do pensamento”. Os pensamentos geram mecanismos de reação e defesa, de acordo com os acontecimentos, influenciando os indivíduos a tomadas de atitudes, positivas ou negativas. As pessoas possuem personalidades distintas, com determinadas crenças e necessidades internas do ego, cuja função é a autoproteção, visando o sucesso e a segurança material, muitas vezes esquecendo da essência, que visa a satisfação e a realização interior.
Contudo,”o ego” – regido pela mente, pelos pensamentos e pelo mundo do medo, faz questão de se manter no poder e no comando da vida, nos distanciando das verdadeiras virtudes e objetivos da “essência” – regida pela alma, pelos sentimentos e pelo mundo do amor.
Nessa dinâmica entre as esferas do ego e essência, é necessário um equilíbrio hierárquico, posicionando a essência no controle da própria vida e o ego cuidando da sobrevivência material.
A humanidade se divide em “três grandes grupos, com personalidades distintas”, as quais possuem “focos e percepções diferentes entre si”, em relação ao mundo. Cada grupo possui diferentes tipos de crenças:
Grupo com foco na ação:
As personalidades “mais instintivas” têm o vício emocional da “raiva”, escondendo o medo de baixar a guarda, de perder a independência, de perder o controle ou ser controlado pelo outro. Estes medos escondem a ilusão do ego que é preciso sempre estar em guarda, para esconder as suas fraquezas. “Para este grupo é preciso aprender a lidar com as frustrações”.
Grupo com foco no sentir:
As personalidades “mais sentimentais” têm o vício emocional da “vergonha”, escondendo o medo de perder a autoimagem (de bondoso, do melhor, do generoso, do complacente), o medo de deixar de ser amado, de não ser mais especial a alguém, onde as perdas afetivas empurram para a desmotivação. Estes medos escondem a ilusão do ego da prepotência, muitas vezes camuflada pela falsa humildade. “Para este grupo é preciso aprender a lidar com os apegos”.
Grupo com foco no pensar:
As personalidades “mais intelectuais” têm o vício emocional no “medo”, escondendo o medo de perder o chão (a segurança) caso parem de usar determinadas estratégias mentais, e o sentimento da culpa, quando as coisas não dão certo. Têm medo de ficarem vulneráveis sem a sua atividade mental e acreditam que não se pode confiar nas pessoas. Estes medos escondem a ilusão do ego de pensar que os outros irão cercear a liberdade e invadí-lo. “Para este grupo é preciso aprender a lidar com a rejeição”.
Os medos fazem parte do mecanismo de sobrevivência e, à medida que conseguimos identificá-los, abre-se uma porta para a superação das frustrações, apegos e rejeições. As sete principais virtudes (da alma, da essência) que permitem a superação e transformação dos medos (da mente, do ego) nos processos de gestão são:
Positivismo – permite uma comunicação interpessoal mais positiva e eficaz, objetiva e clara; abrindo espaço ao entendimento e à amorosidade;
Flexibilidade – permite uma postura e posicionamento adequados à delegação de tarefas e à compreensão dos processos multidisciplinares;
Empatia – é a capacidade de entrar em sintonia com o próximo, permitindo o compartilhar e o companheirismo, mesmo diante das diferenças psicoemocionais;
Criatividade – permite novas soluções na resolução de problemas e no foco da melhoria contínua;
Persistência – imprescindível na conclusão de tarefas e na perseguição de metas, combatendo a procrastinação e os processos inacabados;
Foco – ter foco é o poder de concentração e realização, vivendo o “aqui e agora”. Revirar o passado não o trará de volta; viver projetando o futuro é alimentar a tendência à pressa e à ansiedade;
Fé – ter fé e crença no melhor, no bem, que permite o reconhecimento dos seus valores e das demais pessoas, dá sentido à existência, direciona a um contexto espiritual e influencia na criação dos pensamentos positivos.